quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Lírica da brasiliana diva



Depois que o mal tempo foi
Eu vi você chegando
Trazia o rosto doce, bom e aliviado
Nada mais incerto
Passava também um tempo

Voltávamos a ser então o tal casal
Apaixonado, apaixonado

Gostei de ser de quem me gosta
Eu aprendi
Querendo a vida bem mais fácil
Eu resolvi
É tão melhor viver em paz
Ninguém me faz sentir assim

Agora mais que nunca somos o tal casal
Apaixonado, apaixonado

E não adianta alguém
Querer que não seja assim
Isso aqui não é o mal
E se anula por si só
E não adianta ir
Tentar se esconder, fugir
Sabedor é quem está
Amadurece e recebe
O presente... presente...

Gostei de ser de quem me gosta
Eu aprendi
Querendo a vida bem mais fácil
Eu resolvi
É tão melhor viver em paz
Ninguém me faz sentir assim
Ninguém me faz sentir assim

Ninguém me faz sentir

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

7 Ciudades de Mí


Tua voz
Teu olhar
Teu rosto
Teu corpo
Estás aqui
Estou contigo

E eu mesmo
Metade de mim sem ti

Tão leve iam meus passos...
Tão pesado pisaste em mim...
Tão docemente me deixei levar...
Tão esquecida, estar assim...
Rebate, Rebote, Reboque
Recato recaído reposto

AlCuni SomiGlianZa



PARA ATRAVESSAR CONTIGO O DESERTO 
DO MUNDO

Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei


Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso


Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo

Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ad gladium


Chico
Chico Anysio,
Chico Buarque,
Chico que dê pra tanto cuore,
Chico Mendes, sem palavras
Chico César da mamma África,
Chico Cuoco, no cuco do palco
Francisco francese,
Velho Chico nas águas ribeiras do Brasil,
Francesco D’Assisi, pastoril
Chico do Jão Grilo,
Chico Estrela no gol,
Chico Formiga santista,
Chico de Goya,
Chico Homem de Melo, São Paulo Sol e Lua...
Chico Injuriado, pô
Chico Lang também,
Chico pra sonhar...
Chico, Ou o país da Delicadeza Perdida
Chico Pinheiro na tv
Chiko Queiroga, na madrugada
Chico Rey sertanejo
Chico Science, saudades
Chico Teixeira, o do Renato
Chico Uejo oriental
Chico Viola sem igual
Chico Xavier,
Chico Whitaker,
Chico
Chico que dê pra tanto cuore,



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Primeiro ano de casa


Fonte da Imagem:::

Porque o primeiro ano a gente nunca esquece...

Coraggioso e forte il cuore...
Superação,
Suplantar a mediocridade,
Considerar todo aprendizado,
Bençãos,
Por tudo que foi ensinado,
Às experiências compartilhadas,
As amizades feitas,
E guardadas do lado esquerdo do peito,
Às esperanças do porvir,
O muito por fazer,
Por aprender e por ensinar...
*-*
Amizades fundamentais,
Em Deus,
O apoio e motivação pra continuar trajetória,
Com os amigos,
Dividindo vivências para somar na vida,
Coragem,
Altruísmo,
Paciência,
Inteligência,
Perdão,
Gratidão...

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cordel Com a Corda Toda: Nossa equipe na Feira de São Cristovão!

Cordel Com a Corda Toda: Nossa equipe na Feira de São Cristovão!: No dia 03/02, nossa equipe pedagógica esteve no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, mas conhecido como "Feira de São Cri...

Viver...Fugir...


C'omigu mi desavim

Soneto da perdida esperança

Perdi o bonde e a esperança.

Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.

Vou subir a ladeira lenta

em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.

Não sei se estou sofrendo

ou se é alguém que se diverte

por que não? na noite escassa

com um insolúvel flautim.

Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno.
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 25 de julho de 2012

‘O escritor tem poder’

‘O escritor tem poder’

Formalística de IBL


Lendo a entrevista dada pelo escritor Ignácio Loyola Brandão à Matheus Vieira, e publicada hoje no Tribuna Impressa deixou-me um gosto instigante e satisfatório de estar nos primeiros passos de um caminho certo. Da entrevista sorveu um ideal doce meio ácido, dicas primordiais para o ofício, a práxis que lapida, a rotina que deixa emergir a essência, a base que faz florescer a obra: o ler e escrever. E mais do que um incentivo para àqueles que querem abraçar a arte, um belo e bem humorado exemplo para lembrar que um livro não é só a capa, mas primordialmente o conteúdo. Assim como para o ofício de professor não basta apenas o diploma. Não é o entorno da profissão de escritor que deve motivar a empreitada, e sim a dedicação para se alcançar uma obra com conteúdo, com idéias. A genialidade, o olhar que percebe a vida, a maturidade dos sentimentos e o compartilhar de vivências vem temperar o “produto final”. Uma grata surpresa nesta manhã morna de inverno, que ainda traz o serviço da próxima obra do autor intitulada “Solidão no Fundo da Agulha”.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Filme 8 e meio: Para Pensar Pirandello e Fellini

Uma grande obra, cheia de lirismo e trilha sonora instigante.



É o mínimo que posso registrar sobre este filme.


Encantadoramente suave, mistura sonho e realidade, passado e presente, o homem e o menino, o íntimo (homem e sua psique) e o público (o profissional e suas responsabilidades).


A cada tomada de cena, reabre o foco nas temáticas propostas pelo diretor – a infância, a figura feminina, o sexo, devaneio, realidade, dúvidas e certezas - e capta nestas nuances diferentes aquilo que é natural do contemporâneo – os questionamentos diante das vivências, experiências e memórias.


E mais, muito mais. Faz refletir nas vicissitudes do existir através de suas várias roupagens: o homem e suas lembranças de menino, o diretor e sua técnica, o amante e suas mulheres.


Acostumada com o olhar multicolorido hollywoodiano, não pude deixar de me encantar com a filmagem em preto e branco que deixou ainda mais evidente, o brilhantismo do diretor e da atuação dos atores.


E por lembrar estas partes – diretor e atores- a cortina do palco da memória se me abriu pelas mãos de Pirandello.


A metalinguagem no filme, onde Fellini fala dos bastidores da criação cinematográfica, na peça de teatro Seis personagens a procura de um autor, Pirandello mostra o teatro e suas interfaces, melhor dizendo, expõe as personagens que reivindicam que suas histórias sejam contadas sem perda de detalhes.


Então, assim como Luigi Pirandello, que traz de forma espetacular este repensar do fazer teatral, neste filme Frederico Fellini mostra o dispêndio intelectual – tanto pessoal quanto profissional – do fazer cinematográfico, dentro do próprio filme e reavalia suas possibilidades.


Na tomada final, onde há a dança circular dentro de um grande parque de diversões, a música exala do italianismo, (melodia inicial evoca canção Parla Più Piano, da trilha de O Poderoso Chefão), o cenário e figurinos novamente espelham muito do universo teatral e nas falas o lirismo, como na declaração que o personagem Guido Anselmi faz para sua esposa Luisa. Uma obra sem igual. Indico para amantes de cinema e da língua italiana.



Exibido TV Futura, Cine Conhecimento, Domingo 24jun2012
Filme 8 e meio
Direção: Frederico Fellini
Com: Marcello Mastroianni, Claudia Cardinalle e grande elenco, Itália, 1963.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Avvertenze du tense

Na porta aberta
que passam e saem,
do toilette,
o quê pixam reinvindica e grida

sem ou com camisinha?
com ou sem amor?
sem ou com história?
com ou sem torpor?

nos painéis claros,
artigos escuros,
nos vãos nos anfiteatros,
o spray colore nosso mundo,

meu desenho da Amy,
etiqueta do Mickey,
arte do Mahinga,
sorriso do Dábana,

no trampo o Klédss
o riso tá certo,
il calcio estourou,
minhas tabelas de Excel,

Ciclame,
sem reclames,
colore meu ar,
Vida noir


Superação

Ano Novo, Vida Nova. Mais que um chavão, uma esperança que alimenta a força de continuar. Novos desafios, com o gosto macerado do costume, da vitória. Do que é ciclico mas não acomoda. O triste inventário das práticas nocivas ficou para trás, amarelecido no papel, na gaveta. O que flui é a vitória de dias breves e cheios de realizações. Sorrisos, amigos, lugares, abraços, ou apenas um edredom quentinho numa tarde chuvosa. E vale a pena viver.

Ricordare

Lendo o fragmento, Deut 6, 5-12,  chegou-me forte a ideia de gratidão.

Rememorar as conquistas e felicidades proporcionadas por Deus em nossas vidas.

Lembrei com afeto das minhas amizades, que atuam com mãos divinas a me erguer, me acalentar ou simplesmente me acompanhar.

Vi a a beleza até naquilo que finda, porque exala na memória uma presença translúcida, suave, generosa.

Refleti da essência divina em nossas vidas que atua como a seiva e a roupagem, daquilo que é interior íntimo para o que se pode ser proteção e doação a quem precisar.

Parei um instante, pra compartilhar essas linhas e encontrei o blog da Camila Resta, falando parte do que ressoava em mim, da Delicadeza Que Ensina.

Refleti na delicadeza no contato com a vida, que seja o observar de uma flor e com ela se deixar surpreender, fascinar e apaixonar por toda a criação e reconhecer o poder do Criador.

Se permitir co-participante deste momento e construindo, com palavras, a beleza da vida para outras pessoas.

Baci per tutti : )

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dopo la scuola... la vita.

Figura do trem
Partida,
Partida pra chegar
Tem força

É certeiro
traz novidades
veio forte, veio pra ficar

Traz dissabores
como o tempo
vem forte,vem pra ficar

Queima lavouras, leva pessoas
Leva lavouras, queima pessoas
Do verde pro cinza
No entrelugar
veio forte, veio nos troles

Nas lembranças dos que foram
Mãos maduras, mentes maduras
Mãos,quitandas e doces
Rastro atrás no tempo

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Reflexões Cotidianas

"É preciso coragem e determinação para tentar novos empreendimentos e aprender com equívocos cometidos. Nesses momentos, a presença de Deus acreditando, abençoando e dando força é sua garantia. Com Ele, você será mais que vencedora! Você é preciosa aos olhos de Deus!" Encontrei esta mensagem, em um bilhete amarelado pelo tempo, amassado, apertado dentro de um bolso de uma carteira antiga. De tão guardado, quase esquecido... e aí revivi tempos de uma amizade boa e leve, reanimei a coragem! Viva a vida! Viva as amizades!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Breve.
Passado sem remorso.
Sem medo para o futuro.
Vou bordando minha vida, meus sonhos.
Na trama que não desanda.
Na música, que tem que ser italiana.
Na pesquisa da lida.
Na alvorada, a despedida
da casa, do conforto começa o dia,
No ponto, o sol, a luz o calor,
O beijo da amizade revivida,
O papel que voa dentro da gaveta
O computador que espera
O café na chaleira
Tardes de Araraquara.