domingo, 28 de novembro de 2010

Libera

Após participar do ELIL, tive oportunidade de repensar a prática docente, ter a percepção que se formar um educador é muito mais que conferir-lhe um diploma... é o deixar passar por uma oficina e ser sempre lapidado, nas mãos generosas de outros colegas, nas mãos dos alunos, construir-se efetivamente no contato com o próximo, e com o próprio caminhar. Foram brilhantes as participações dos docentes: Profa Edvanda, Profa Celeste (Unesp/Araraquara), e os convidados. Não posso deixar de falar de como me impactou as experiências de vida e profissão compartilhadas pela Profa Elisa Tomoe (Unesp/ Presidente Prudente) e pelo Prof Nelson Viana (UfSCar). E hoje ainda debilitada pela crise alérgica, não tive oportunidade de concluir meu texto ( com base nas anotações) sobre a Roda de Debate e da Oficina, oferecidas durante o evento e das quais participei. Oportunidade única! Encontrar amigos, fazer novas amizades e perceber que o destino da Educação no nosso país conta com pessoas comprometidas e talentosas, como as Profa. Ms. Denise e Profa Ms.Rosana (CEFET/São João da Boa Vista). Só posso agradecer pela oportunidade.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

As aves do céu...também tem suas perdas...

Agudos que se desfazem,
O jão de barro sem sua casinha,
o beija-flor sem sua florzinha
A inefabilidade de nossas vidinhas,

O pica pau sem madeira,
O ninho que cai depois da chuva,
A águia da metáfora destroçada quarentona,
O príncipe sem trono, a andorinh que avoa...

A galinha de aviário no cardápio do domingo,
A pata da lagoa, cisne que não voa,
O ganso e o foie gras,
Hum, o chester de Natal...

O papagaio que morre depois da morte da vó
O periquitinho na gaiola, cuidados
O pardalzinho na cantina, coitado,
Bateu na parede o sabiá da tardezinha

A calda do pintassilgo e o meu pansar, quanto comprimento
Cumprimento, limitação
Eu queria voar.

What a Wonderful World - Louis Armstrong

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Hoahsys Tropical

Eu quero Mário em mim,
imaginação,
a lágrima do Selton,

Eu quero Mário em mim,
veia, ossos e pulsção
coração, vida, literatura e emoção,

Eu quero Mário em mim
minha ilusão
um abraço no Trianon,

Eu quero Mário em mim
o Paissandú, o Mam, uma açucena,
Ver meu amor sorrir em Moema,

Eu quero mais,
a pedra lapidada dentro da Paulícéia
Ele não cabe na lápide,

Eu quero o Mário em mim
pra encontrar o Graal Paulista,
uma taça de vinho no Bixiga

Eu quero o mar em mim

LisTa do MerCado

Como se fosse lixo,
Como se fosse água do mar,
Como se fosse a mosca na guela,
Como se dera pancada.

Como se fosse a do Chico,
Como se fosse a luz do cego,
Como se fosse o salto da bailarina,
Como se qusesse perdão.

Como se calasse a noite,
Como se vestir de luto,
Como se organizar para feira,

Como o lixo, como água, como a mosca, como a pancada, como a dele, como a luz, como o salto, como o perdão, como a noite calada, como o vestido de luto, é tudo uma feira.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

das schmutzige Sprechen über dem gewaschenen Bösen

Dia dos professores. Pensei bastante no valor da gratidão e do reconhecimento (às vezes tardio) das coisas que nos são preciosas e que de repente podemos ser privados. Pensei como é lindo poder ser, existir. Pensei também no texto escrito pelo Frei Beto publicado domingo na Folha de São Paulo; elucidador nestes dias onde as pessoas querem muito mais ter, e não medem esforços para tal. Porém todas essas lições parecem ficar esquecidas, bastante esquecidas quando se pensa somente em si. Aconteceu um fato, na sala de aula nesta quinta-feira que me deixou incomodada o dia todo. Tudo começou no inicio do semestre, em uma das disciplinas de poesia da faculdade. Os primeiros 30 minutos não houve poética. Apenas realidade pura. A professora novata deixava claro que teve problemas com uma turma no ano passado, em outra disciplina. E falou bastante. E a cada proposição eu já estava pensando que aquela descrição de problemas passados, em uma disciplina que eu não participei, e de uma turma da qual eu não fazia parte, era uma situação da qual eu não deveria me preocupar. Até que enfim, para nos incentivar, fez sua proposição de atividades. Como explicar? Tudo tornou-se uma verdadeira a salada de frutas, de fichas e de textos. Na semana passada, cinco grupos, tiveram a honra de subir ao palco da classe para falar sobre os aspectos dos dois textos propostos para a aula da semana. E a professora, sentada fazia suas anotações. Foi cansativo. Ouvir repetidamente, as mesmas conclusões dos dois textos, que já havíamos lido. Bom, eu saí da aula cansada, e sem entender qual era o objetivo dessa tática adotada nessas aulas. E esta situação me fez lembrar aquele primeiro dia de aula, quando a própria professora frisou duas coisas: da nossa responsabilidade discente, que estaríamos nos formando para sermos futuros professores, e ainda da responsabilidade social, de estarmos dentro de uma universidade pública, com as palavras dela “ocupando uma cadeira na aqui dentro”. Consciência. E pensei na devolutiva: será que ela tem em mente, a importância do papel dela como professora doutora dentro de uma universidade pública? Qual é o modelo que vai ficar dessa situação? Como querer criar meios coercitivos de leitura, sem o suporte de um método de avaliação coerente? Como esperar o semestre começar, com aulas semanais para servirem de experiência empírica de metodologia? Como não considerar um calendário igualmente reduzido de um semestre, para uma turma que necessariamente deve ter conteúdo para os formandos? E estas questões todas começaram a me incomodar muito, porque como aluna pesquisadora de poesia, definitivamente não sentia proveito nas aulas, e sim sentia obrigada em ter que estar presente. Uma sensação desagradável. Ainda mais, todas as vezes que ouvia um comentário, de reclamação nos corredores. Seja por causa da obrigatoriedade de ler os textos ou ainda da forma de avaliação adotada. Enfim, essas reclamações, chegaram via email à professora chefe de departamento que nos consultou, porém havia somente parte da turma presente na aula na quarta-feira, e hoje, quinta-feira, a professora novata tocou no assunto, com a proposta de colocar os problemas às claras. Mas a classe se dividiu. Alguns falaram em nome próprio. Outros se eximiram, dizendo não saber da existência do email. A professora novata disse não entender porque um email para o departamento se ela esteve sempre disposta a conversar.  Não é o que parecia durante as aulas, a cada semana, com as informações desencontradas sobre as atividades, e falta de tato, eu diria até mesmo falta de respeito às nossas opiniões (aliás, que estivessem certas ou erradas, enquanto alunos em processo de aprendizado, teríamos este direito) desconsiderando nossas percepções, idéias ou contribuições para as aulas. Concordei quando uma colega falou que ela poderia nos levar a ter um olhar apurado para poesia, além disso, é ela quem tem por enquanto, capacidade para nos orientar de forma adequada nesta disciplina. Mas porque isto não está acontecendo? Enquanto, as falas se sucediam havia muitos insatisfeitos calados. Outros por comodidade, ou medo talvez. Não sei. Sei que falei. Primeiramente, o que mais me incomodava: a não aceitação por parte dela das nossas contribuições para aula (apenas preocupada com que lêssemos os textos propostos em cronograma) e do discurso incoerente com a prática. Senti revolta diante dos discursos de “panos quentes” dos dois lados. Então, depois que a professora me chamou novamente à baila, relembrei do seu discurso do início do semestre. Precisei me fazer mais clara, e lembrar que é do erário estadual que ela tem renda, e deve responsabilidade disso. Ela entendeu. Disse que “essa conversa” não tinha haver com o assunto do dia, e que ela não estava ali para discutir. Alguns alunos, realmente merecem este tipo de situação, pois faziam comentários esparsos, não assumiam posicionamento, e outros que até falaram bastante diante da professora chefe de departamento não compareceram  para se manifestar, e a preocupação ficou somente sobre as notas a serem conquistadas e no como conquistá-las. Quem será que está disposto a ocupar de verdade a cadeira que conquistou dentro da universidade? Quando será que notas de zero a um, deixarão de fazer parte das preocupações e discussões para que se tenha um aprendizado consistente e duradouro? E ainda ouvi, depois, o comentário que eu peguei pesado e pareceu que eu seria a autora do email encaminhado. Bom, declaro, não fui eu. Alenta saber que não estou sozinha, que mais alguém percebeu o que anda errado. Comentei o episódio com um colega estrangeiro, estudante na mesma faculdade, e ele reduziu tudo a uma única frase: "infelizmente aqui tem muita hipocrisia".

domingo, 29 de agosto de 2010

Camminando sulle ceneri

O Divino em minh'alma. Tenho enfrentado situações problemáticas, e bastante difíceis de se resolver, ao menos para mim. O grande apoio de Deus tem se mostrado presente (ou sou eu que o tenho percebido mais presente?), e tenho motivos pra declarar e agradecer. Humildade, coragem, saúde, amizades, consolação. Não quero que esse momento passe sem que possa registrá-lo. Muitas vezes o abatimento moral é forte; a solidão devasta como um incêndio criminoso e mesmo caminhando sob cinzas eu quero crer que existe algo bom e melhor, e olhar para o alto. Não quero mais lembrar quem riscou o fósforo. Quero poder continuar acreditanto, instante a instante, de formas múlitplas, nas pequenas coisas (e algumas outras grandiosas) que talvez eu chegue a compreender somente no futuro. Esperança. Quantas vezes me vi, com um problema nas mãos, sem resposta, sem ver uma solução e o insperado aconteceu, justamente porque eu deixei o medo de lado e fiz o que devia ser feito. Me deparar com um milagre, me surpreende. Li que o universo favorece os justos. Tive minhas dúvidas, mas a resposta está vindo aos poucos. E estou conseguindo sobreviver. A mão de Deus tem atuado pra me mostrar que o abandono (familiar, afetivo, social) não é nada. Todo abandono, toda negação não é nada quando a gente se "abandona" nas mãos de Deus. Abandono consciente! Ter um foco a seguir, a certeza de poder fazer algo bom para outras pessoas, e acreditar que é possível.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eros e Psique - Texto de Fernando Pessoa



Obra e Biografia em exposição no Museu da Língua Portuguesa, até 30/11/2011.
Fernando Pessoa, plural como o universo.

domingo, 22 de agosto de 2010

La forza del silenzio

Um período de superação. Tomada de consciência da valiosa força interior que possuo. De considerar o quanto pode ser produtivo e consolador encontrar comigo mesma, com minha essência que não se abate diante da ignorância e falta de consideração que anda solta no mundo. "Piedade pra essa gente careta e covarde" como cantou o poeta Cazuza. É a força do silêncio, e basta.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nosso Sonho de Céu

A vida boa e feliz!!! Um lugar onde se possa viver em harmonia, e haja natureza restaurada, várias  borboletas em suas cores; um ar limpo, tão limpo; mas também existe todos os cheiros que nos agradam, que faz sentir bem, acolhido. As cachoeiras muito limpas e altas, tão altas quanto as árvores, muito altas, que filtram a luz do sol que entram por esses jardins,  Ah! flores, muitas flores, dlicadas e exóticas, para alegrar; e muitas crianças felizes. Lugar onde tudo é sadio, fora da ordem que nos prende aqui, não há semáforos, não existe sono, cansaço ou noite. É sempre um clima gostoso, onde se pode se sentir a vontade. Um entardecer de verão, jeito de felicidade como são as manhãs de domingo de páscoa, onde as pessoas que a gente ama estão por perto, e nada nos preocupa. Como explicar? Como fazer acontecer o céu aqui? Pensar como é o céu, já o traz mais um pouco pra perto de mim.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Che Tipo di terra sono io!??

Che cosa volete con questo??? Me questionou uma amiga, quando compartilhei um desejo meu, de uma atitude a tomar... Foi bom poder repensar. Vou me pautar nas opiniões de mais algumas pessoas confiáveis e principalmente na minha consciência. Saber firmemente que o que vou fazer e o porque estou fazendo, vai me dar segurança pra continuar, quando as pedras começarem a serem lançadas no meu telhado (e tem algumas telhas de vidro por sinal rsrs). Bom eu reescrevi meus dias, relembrando as coisas passadas. Pude olhar admirada todo tipo de ajuda que tenho recebido nesses últimos dias, espiritual, emocional e financeira. De pessoas amadas que moram longe, de pessoas recém conhecidas que moram perto. Vejo a mão de Deus nos meus ombros, pelas mãos dessas pessoas. Obrigada Carol, Taty, colegas de labor diário; Rosana, minha irmã na fé,  Dra Gracia, por sua sabedoria e postura sempre amável com minhas limitações, e por me acolher emocionalmente, Profa Maria Lucia, uma verdadeira luz nos meus estudos, Jessica Querino, uma flor de pessoa que chegou pra me apoiar quando eu menos esperava, meu querido irmão Glauber, que tem se mostrado exemplo de pai e gande companheiro, por as vezes não me compreender mas mesmo assim me aceitar como sou, Pe Lauand, por suas exortações sempre tão certas, que tocam na alma! Qual o solo de que sou feita??? Não sei ao certo definir, posso apenas afirmar que estas mãos, e mais algumas, tem lançado as sementes para que algo bom, novo renasça, não somente dentro e fora de mim, mas para a vida. Amo a todos! 

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Veramente...

Hoje, um dia diferente: um novo projeto de trabalho, e sobre meu caminho muitas idéias e expectativas. Ineteressante como as coisas mudam, às vezes com uma sutileza quase imperceptível, porém profunda e eficaz. Concluí: Não quero mais aceitar a condição torturante que me impõem os egoístas! Cheguei a esta conclusão depois de presenciar a falta de respeito de quem eu confiei (pensei que estivesse atento a este momento que vivo, de monografia, emprego, família ausente, contas a pagar etc) e simplesmente "reclamou" que eu "reclamo de tudo", protestou e "se mandou". Ok.... apenas um pretexto para dissimular sua falta de respeito. Reclamo porque não me respeita e não me acolhe me meus medos, em minhas limitações, e fecha os olhos, dissimula para não ver o real motivo pelo qual estou "reclamando". Não sou e nem consigo ser a "senhorita perfeita"... quando não suporto a dúvida de qual caminho seguir, ou como tratar uma pessoa medíocre, relapsa. Ou quando choro por mágoas, das coisas que não posso ter por negligência alheia ou por alguma outra razão oculta a minha inteligência. E ontem ainda, na pausa que fiz para o jantar, li no texto do Bakhtin a seguinte frase "Compreender é uma forma de diálogo". Compreensão que eu esperava, e espero há muito tempo... tenho sede deste silêncio que compreende tudo sobre mim, onde não é necessário dizer nada, onde as palavras emudecidas fazem o maior sentido, ganham significação ao receber um abraço, ou num simples olhar - "eu te compreendo" - é o diálogo com e para a alma que estabiliza as emoções, traz conforto, ajusta o que estava frouxo, a amizade, a confiança, o respeito, o direito de mar. Mas pra tudo é preciso querer... está dado o recado.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ritrovata

A consciência de se perceber no mundo,
a sensibilidade aguçada,
as descobertas das relações humanas,
as expectativas pro futuro: o trabalho novo, a profissão nova, os amigos que sempre foram e os que agora sempre serão,
a maternidade latente ainda não chegada...

Apegar-se ao que realmente importa, o que é tão suave que recobre e tão eterno porque dentro d'alma...

O querer bem daqueles, que com mãos estendidas declaram seu amor por minha vida, por meus sonhos que apoiam como seus, por minhas limitações que suportam e por me incentivar a continuar minha pequena e simples trajetória nesse mundo... love lives forever...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Un Modo di Esistere e di Resistere

Bom, acordei com a aquela sensação de ter um dia longo pela frente, e me animando mentalmente, relembrando o dia de ontem (primeiro dia de treinamento no novo emprego) e caminhei até a faculdade curtindo o vento do inverno, tão incomum e raro nessa morada do sol...

Na sala de aula, não pude me resguardar em minhas limitações, e a pronúncia macarrônica ítalo-paulistana saiu "piano, piano", diante do treino proposto pela docente, e do desempenho exemplar das demais colegas... putz!

E no fim da aula, enquando a professora falava sobre Decameron, (e eu relembrava, até porque ela fazia uso das mesmas palavras) eu grifava o texto fazendo um levantamento dos verbos, para poder estudar depois. Então ela me questionou se eu conseguia ler e escutar ao mesmo tempo... respondi que sim e muito sem graça fui guardando meu material. Na saída eu desejei bom feriado a todas e saí, rapidamente.

Poxa! será que somente a capacidade de pronunciar "milequattrocentotrentasei", é que importa?

Sim, eu consigo ouvir algo ou alguém, enquanto grifo palavras numa página,
Eu consigo chegar em casa e organizar meu tempo, pra cuidar da casa, do cachorro, do lixo reciclável,
Sim, eu consigo dar atenção pra minha vizinha que está preocupada com o mestrado
e ainda mandar um sms para outra amiga, que mora na outra ponta do Estado falando do meu novo emprego,
Eu consigo organizar a agenda para ler os textos da monografia, o romance a poesia e pagar as contas;
Sim, eu consigo aprender a cuidar de mim, trocando a fritura pela fruta;
Eu consigo escrever cartas e postá-las nos correios para meus pais que não tem telefone, nem acesso a internet;
Sim, eu consigo ler manuais técnicos, ouvir uma palestra sobre tecnologia durante seis horas e voltar pra casa de ônibus, sem agasalho em plena noite de inverno,
Eu consigo morar sozinha, conquistar um emprego, sonhar com uma vida melhor,
Sim, eu consigo reencontrar pessoas queridas que a muito tempo não via, e
Eu consigo esperar por um grande amor,
Eu consigo ainda muito mais...

Sei também que "la mia professoressa" só tem a intenção de me ajudar em ter uma pronúncia melhorada,  em relação a língua italiana "lei non può fare a meno".

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Olhar No Espelho

Hoje depois que cheguei do cinema, consegui mirar meu olhar no espelho e ver algo diferente que não via, sentir que mesmo sendo os olhos já conhecidos, podia olhar pra algo diferente....

Assisti o filme-biografia de Chico Xavier, estava acompanhada de meus sonhos e de minha fé, logo após a missa. E foi enriquecedor.

""Embora Ninguém Possa Voltar A Atrás E Fazer Um Novo Começo, Qualquer Um Pode Começar Agora E Fazer Um Novo Fim""

Pensar que todas as orações que fiz, e que ainda poderei fazer pelas pessoas que amo, por meus amigos (irmãos de coração), por meus familiares, por aqueles que a vida vai me trazer (e depois levar), são frutos do coração, e serão pra sempre, os acompanharão como bençãos para a eternidade.

Fiquei feliz, em pensar, consoladoramente que aqui é só uma passagem, e não é o fim; que o amor de nossos familiares nos levam longe e adiante mesmo quando queremos parar, e que podemos sempre ser mão amiga estendida, independente do que digam ou pré-julguem!

Só posso agradecer por tudo isso.

domingo, 28 de março de 2010

Garimpo Diário

Processo de cura e renovação: guardar aquilo que é precioso e descartar aquilo que não tem valor.

sábado, 20 de março de 2010

Local de Prova - Concurso Professor do Estado

Divulgado o local de prova - Concurso para professor estadual SP - Inscritos Consultem site > www.concursosfcc.com.br ou www.educacao.sp.gov.br - Boa sorte

quarta-feira, 10 de março de 2010

Poema do Carlos II

Elegia 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo CaduCo
Onde as formas e as aÇões não EnCerram nenhum eXemplo.
Praticas LaBoriasamente os gestos universais,
sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.

Heróis enchem os parques da cidade em que Te aRRastas,
e preconizam a virTude, a renÚncia, o sangue-frio, a concepção.
À noite, se neblina, abrem guarda-cHuvas de bronZe
ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.

Amas a noite pelo poder de aniquiLamento que enCerra
e saber que, dormindo, os problemas te disPensam de moRRer.
Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.

Caminha entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.

Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derRota
e adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição.

Da Obra "Sentimento do Mundo"

fonte: http://falsadicotomia.blogspot.com/2005/05/elegia-1938.html

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Olá,
Estive fazendo muitas entrevistas, vendo filmes, e me atualizando na internet, também preparando meu plano de estudos pra 2010/2011; além de passear muito e curtir meu filhote de pinscher, o Nino! Também estou com a cabeça a mil lendo os textos pra concursos, domingo tem prova!!! Me desejem Boa Sorte! Bjs