Seria apenas uma viagem de trabalho,
Mas eu não quero e não posso enganar a ninguém ou a mim mesma...
Se não fosse o que eu levo literalmente em minha bagagem emocional...
Tentei, eu juro, deixar pra trás o que pesava... chorei, fechei os olhos e fechei a porta,
com uma única bagagem nas mãos, mas muitas, muitas coisas fervilhando dentro de mim,
Um desejo, uma vontade latente, "de um não sei quê que vem de um não sei onde"...
que de tão forte, me deixa inquieta...
salvem-se minhas esperanças...
porque os dias findam,
e coisas novas vão sendo descobertas por debaixo de tanta folhagem seca,
tantos sonhos druidas, com suas guirlandas de florezinhas azuis...
Eu vejo as aves que pousam e andam tranquilas no chão de Atibaia,
no meio do meu peito que pulsa é outra coisa...